Armadura

Há noites aveludadas e azuis

Nas margens da tristeza

Me deparo ao ouvir

Nos braços da canção

Um violão sangrando

Em seu verbo intransitivo.

E as armaduras que nos reveste

Escondendo cicatrizes expostas

Dos arranhões que nos parta

Desvendando enigmas

Dos rabiscos de si mesmo

No livro da vida.

Alex Krüger
Enviado por Alex Krüger em 26/07/2016
Código do texto: T5709567
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