Prosa para as rosas

As rosas me falam
Que eu sou destinado
As rosas também me falam
Que o jardim está deserto
Eu estou aqui por perto
Não desanimo e continuo regando as rosas
Elas não mais reclamam
E com isso
Os beija-flores se deliciam alegremente
Sugando o néctar
Adocicado e saboroso
As rosas podem dizer sem errar
Que eu sou bondoso
Gosto das rosas e de seus perfumes
Vou continuar preservando o ambiente
Em que elas vivem
Para que minha missão
Seja vista por quem
Preserva o ambiente com seu labor
As rosas não falam,
Mas para mim elas têm vozes ativas
Porque o poeta as metaforizam
Quais as outras menções
Mesmo que elas sejam de ficção
Juntando-se até aos pleonasmos
Capazes de sustentarem orações
Verbalizadas por palavras decorosas
Reverberadas por minúcias
Tudo feito de acordo com as regras
Colhamos as rosas
Preservemos as rosas
Cheiremos as rosas
Para que um dia
Quem sabe
Possamos falar bem alto:
Cantemos as rosas
Porque elas são verdadeiras fontes de inspirações.
Versejadas e até sem rimas. (PV)
Paulo Vasconcellos
Enviado por Paulo Vasconcellos em 14/11/2017
Código do texto: T6171913
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