Cavidade em depressão

Cavidade em depressão

Quão forte é o vento
Que rastreia todos os pontos
Na rapidez de um raio de luz
Visto de perto e de longe
Admirado de longe e de perto
Cristalizado a olhos nus
Um clarão que se agiganta
Nostálgica paisagem dos grotões
Existentes numa gruta distante
Infusão que cintila a ampulheta
Corpo esguio e admirável
Forma talhada no capricho
Acordes para o dançar da silhueta
Enrosco até sem embaraço
Linhas em direção ao infinito
Mescla branca na cabeleira encaracolada
Uma viagem corporal
Encurtada por divagante linguajar
Flagelo antes combatido
Improváveis e repugnantes migalhas
Corda que contorna a roldana
Ideal manuseio ao compasso
Ideias que se aglomeram
Calor intenso e causticante
Temperatura propícia para um abraço. (PV)
Paulo Vasconcellos
Enviado por Paulo Vasconcellos em 28/12/2017
Código do texto: T6210776
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