O TEMPO

Aprendi pelas estradas da vida

Que, o tempo não se marca

Pela noite que vem e, passa,

Muito menos, pelo amanhcer do dia.

O relogio, tem as horas do tempo.

Mas, deixou de ser dono do meu momento.

Meu tempo hoje, sou eu quem marco!

Retribuindo, aos meus, mais amor

Que ontem, o ritimo corrido da vida

Eu deixava, a ternura escondida

Debaixo do tapete, da porta de saída...

Na pressa, de vencer a corrida,

Que tinha, seu tempo, marcado...

Hoje, o tempo deixo ficar, aqui parado

Para mim, não há mais tempo passado.

Muito menos, não é mais, pelo futuro adiado.

Agora aqui, na varanda e, na rede estendida,

Olho o sol surgir brilhante, ali, no nascente

Convicta estou, de que, a minha vida

Não tem passado, nem futuro, só... presente!

( ESTE, O PRIMEIRO, POEMA QUE, PUBLICO NO " RECANTO DAS LETRAS " NESTE 01 DE JANEIRO DE 2018)

Josenete Dantas
Enviado por Josenete Dantas em 01/01/2018
Reeditado em 10/01/2018
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