REFÚGIO

Me desperto

Depois de uma noite

Mal dormida,

E me deparo

Com as minhas insatisfações:

Minha quietude

E minha genuína solidão.

Embora eu tenha tudo,

Aparenta-me que nada tenho.

Talvez o que me falta,

É o sabor de teu beijo amargo,

Seja lento ou apressado

Em meio a um abraço apertado.

Foste à escrita

A alegria

De minha vida,

E a leitura de um poema, meu refúgio,

No momento de solidão.

Onde me torno um escritor assíduo

E escapo do perigo,

Que é a desilusão

Da vida real.

Foste também, a literatura,

Aquilo

Que serve de amparo,

De proteção

Para este poeta

Que anseia por abrigo.

Augusto Pereira
Enviado por Augusto Pereira em 10/04/2018
Código do texto: T6304338
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