Soneto da ALMA DO POETA

Soneto da ALMA DO POETA

Que dor fatal, traz a emoção secreta,

parece até a pungência de uma espada,

tornando a dor sempre desconsolada,

com a mesma dolência de um asceta.

Quando andas por aqui tão indecisa,

sinto que tormento cruel se nirvaniza.

E que agonias titânicas são essas?

Por que não vem, alma imprevista?

Venha cumprir as suas promessas,

venha mostrar sua augusta conquista.

Oh ! alma ansiosa, trêmula, inquieta,

Venha comigo bem suave e delicada,

para sorver devagar a luz da alvorada,

Oh! alma tristonha de um poeta.

tancredo
Enviado por tancredo em 27/10/2005
Código do texto: T64136