Casa Vazia

A casa está vazia.

Vazia, mas tão balda e tão vazia

Que dói.

Dói em dores de ausência

E misteriosamente

Seu nome ecoa em gritos

De silencio e fazem eco

Na casa Vazia.

A casa está vazia

E somente o teu fantasma

Nela ainda me segura.

Ninguém há que abrande meu coração,

Que aplaque esse mal estar,

Essa onipresença da solidão

E esse gosto de lágrima

Na saliva.

A casa está contraditoriamente

Vazia.

A luz que nela entra não é mais suficiente.

Está tão fria, tão escura e vazia

Ah, meu amor, se sobesses o quanto!

O quanto está vazia de ti

E tão cheia de solidão...

Marcos Aurelio Paiva
Enviado por Marcos Aurelio Paiva em 11/09/2007
Reeditado em 26/11/2008
Código do texto: T647388