AINDA CANTO A CANÇÃO DO EXÍLIO

Não serei Poeta autista!

Posso até cantar o mundo vindouro.

Não vivo presa ao passado,

Entretanto, Nos olhos trago choro;

Trago, também, esperança.

Também não nego que canto

A canção do exílio.

Suspiro ao entardecer,

E a paisagem vista da janela

Não me deixa esquecer

Os baluartes do presente.

Que presente tão grande e confuso!

Agarro-me em momentos de doces ilusões.

O tempo é a minha angustia;

É, também, o remédio de todas elas.

VALDA FOGAÇA
Enviado por VALDA FOGAÇA em 29/10/2018
Reeditado em 15/06/2023
Código do texto: T6488783
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