BALA DE AÇÚCAR

Persisti numa troca inexistente;

quis resposta que nunca teve onde;

minha mente vestiu meu coração

e assim me privou de meu juízo...

Embarquei na pureza dos teus olhos

sobre minha leveza em me doar,

meu olhar se banhou dessa quimera

que afogou a noção vivencial...

Apostava meu corpo em tua paz,

penhorava minh´alma numa fé

incapaz de medir o teu desprezo...

Confiei numa frágil confiança;

em teus olhos; teu riso; tua fala;

foste bala de açúcar de festim...

Demétrio Sena
Enviado por Demétrio Sena em 06/11/2018
Código do texto: T6495731
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