Tempestade Ébria

Do meu peito cru

escorre sons

que afere o tom

de minhas tempestades

realço meu olhar ébrio

que se perde em fantasias

desato o nada que me faz perdido

E o medo que cala

o calor do improvável

sobre chuvas e vozes de cristais

deslumbro sombras frias

que brilham ao relento

das manhãs librianas

que calçam o instante.