Inciência
Eu não sei o que sou
e sei o que sou sem saber o que sou
A vida por fora não é a vida por dentro
 Vivo evolada no irreconhecível
O rosto do homem não é o rosto
do homem interior
É outra coisa que não sei ver
E assim mesmo no rosto do homem
recende o homem de dentro
Sem entretanto o homem de dentro se mostrar
Enovela em sombras essa geometria que traça
linhas invisíveis no após a pele. Não sei o que é
o dentro
E o fora não é o que é