Insignificâncias
Todos os dias
As mesmas saídas
Despedidas
Adeus!!!
Essa vida
Que finda
Na berlinda escura
As vezes ensolarada
De uma metamorfose mal acabada
Me traz de volta
Mil desesperos
E no destempero do hoje
Regurgito o passado
Amassando o futuro
Entre dentes perversos
No reverso da vida
Corpos esquecidos
Corações eternizados
E eu mais uma vez calado
Convulsiono em agonia
De dia, de noite, eternamente
E nem sempre espero
Busco o que não encontrei
Agora sei que a esperança
Nem sempre é tudo
Se agora fico mudo
No escuro escuto meu coração
Que bate sem ritmo
E no íntimo
Continuo sabendo
Que praticamente nada sei...