NÃO ENTRE

NÃO ENTRE

Não entre em BRIGA alheia

Se tem medo do Mar nem pise na areia

Não entre aqui procurando agrados

Posso ser mal criado, e minha língua uma pela

Meu mundo é sem rumo

Sem GPS, sem bússola, sem mapa

Quem vier pra esses lados

Que pegue seu equipamento

E com conhecimento

Não erra quem traceja e mapeia

Desculpe meu jeito bruto

Nessas terras sou matuto

Por aqui ninguém trapaceia

Meu sangue é conteúdo

Que como escudo protege minha veia

As ondas não me assustam

A areia quente não queimam meus pés

Minha língua é espada afiada

E caminhando por essa estrada

Vou vivendo pela fé

Acredito que ao fim da luta

Tem Vitória a quem creia

Mas se você tem medo do meu Mar

Então não entre na minha praia

Então nem pise na minha areia

Não entre pra reparar

Se estou alegre ou com dor

Nem entre pra querer me ensinar

Sobre regras do amor

Se o meu Mar não é de rosas

Suas palavras floriosas

São escuras, cinzentas, sem cor

E minha poesia tão estranha

Será que tem quem compreenda

Ou ao menos tem quem leia?

A você que leu

Meu muito obrigado

Ainda que me ache otário

Ficarei ainda mais grato

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Léo Nardo WebSniper e Eliozani Miranda Costa
Enviado por Léo Nardo WebSniper em 01/09/2020
Código do texto: T7052293
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