Imagens

É do nada que mora o tudo

No tato anda o ardo

O estalo que ascende o sóbrio

Onde o ato insana o sádico.

O torto desvira o passo

Dedos vestem anéis

A boca cala a face

O sangue entalha a noite.

O mito aquece a cena

Do beijo adoço o olfato

No rito abro regras

Em meio ao compasso.

Nos cheiros invisíveis

Há calabouços cruéis

Despedaçam imagens

Dos gestos ocidentais.

E a loucura se disfarça

Nas margens do átrio dissimulado

Voa displicentemente nas cores

Na dor vertical...