CIDADE
Demétrio Sena - Magé
Na vertigem das ruas há silêncios
entre tantos ruídos; profusões;
nas versões dos eternos desencontros
vejo instantes de vidas e de mortes...
Multidões cobrem tanta solidão
em seus veios; no frio da fervura;
tem um tom de amargura gargalhante
o moinho de gentes e de coisas...
E nas casas erguidas não há lar
nem luar nestas luas da cidade
que plantou cada prédio em sonho infértil...
Há nas frestas das festas exibidas
entre as idas e vindas de zumbis,
pingos tristes nos is anti-vogais...
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