UMA PRAÇA VAZIA
Uma praça vazia – CROL- rep
Na noite avançada, uma praça vazia,
as chuvas se foram, ficando, no entanto,
uma luz muita fraca, que já não alumia.
Luz de cor branca não consegue vencer
o escuro da noite, já bastante avançada,
enquanto sombras de pessoas que passam,
apenas se mostram, quando se deixam ver.
No meio da praça, o banco vazio
E ficara assim por horas a fio.
Ninguém para sentar e repousar,
somente a neblina ousara deitar.
E a luz, que branca já se fizera,
tentava apenas a noite espantar.
E os raios que dela emanavam
mal conseguiam clarear o lugar.
A chuva que caíra foi-se depressa,
o molhado, no entanto, sem pressa ficara
esperando a passagem da noite tardia,
enquanto se espera o sol de um novo dia.
05/12/04-VEM-