UMA PRAÇA VAZIA

Uma praça vazia – CROL- rep

Na noite avançada, uma praça vazia,

as chuvas se foram, ficando, no entanto,

uma luz muita fraca, que já não alumia.

Luz de cor branca não consegue vencer

o escuro da noite, já bastante avançada,

enquanto sombras de pessoas que passam,

apenas se mostram, quando se deixam ver.

No meio da praça, o banco vazio

E ficara assim por horas a fio.

Ninguém para sentar e repousar,

somente a neblina ousara deitar.

E a luz, que branca já se fizera,

tentava apenas a noite espantar.

E os raios que dela emanavam

mal conseguiam clarear o lugar.

A chuva que caíra foi-se depressa,

o molhado, no entanto, sem pressa ficara

esperando a passagem da noite tardia,

enquanto se espera o sol de um novo dia.

05/12/04-VEM-

Vanderleis Maia
Enviado por Vanderleis Maia em 10/11/2007
Reeditado em 05/03/2009
Código do texto: T731115