MUSA-MOR

Dos poemas que faço, os mais doces são seus;

os que fluem perfumes de flores silvestres,

têm o manso frescor de brisa matutina,

que passeia na crina de livre alazão...

São poemas melados, de lamber nos dedos,

de correr entre o peito e lambuzar a blusa,

como quem chupa manga ou devora um caqui (...);

minha musa é mistura de muitos sabores...

Com poções e magias que a vida reserva

para os temas de amor mais sensíveis e sãos,

alimenta os meus vãos e me faz renascer...

Dos motivos diversos, de versos florais,

você tem o que mais me compõe pra compor,

pois é flor na qual sorvo a melhor das essências...

Demétrio Sena
Enviado por Demétrio Sena em 15/11/2007
Código do texto: T738541
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