Flerte - Por Donzela do Gelo

flerto co´as moças

que se tornaram minha ruína

Elas me cortaram as asas

eu não voo

Elas brincam de deusas

com minhas penas

não me deixam receber cartas

e das paredes agora nuas

retiram os retratos

Recitam-me versos sem rima

montam guarda á minha porta

Não posso sair, não posso voar

Estou num cômodo cheio de armadilhas

busco a janela que não há

Pássaro preso infenso á presença destas moças

De asas cortadas

Eu não voo, eu não amo

Eu não canto

Eu sou pranto;

Por Donzela do Gelo

Donzela do Gelo
Enviado por Donzela do Gelo em 09/06/2022
Código do texto: T7534293
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