P R E C I O S I D A D E S (320)

Torço as mãos sob o negro xale . . .

"Por que tanto te censuras ?"

- Fiz que me ouvisse até deixá-lo

embriagado de amargura.

Como esquecer ? Ele saiu, cambaleando,

nos lábios uma horrenda contorção . . .

Desci correndo, sem pegar no corrimão,

e no portão seguirei ele pela manga.

Sufocada em gritei : " O que se deu

foi brincadeira. Se tu fores, não aguento ".

Ele então com toda calma respondeu,

e com frieza : " Não te expandas tanto ao vento ".