CONSCIÊNCIA OCULTA

Fui mais teu do que a brisa pertence à montanha;

do que a manha compõe a criança mimada;

nada é mais, do que seja, que um dia fui teu,

até mais do que meu, na minha solidão...

E te amei mais que os ébrios à própria "tequila",

peguei senhas, fiz fila de sonhos contigo,

porque foste o meu pulso, a razão dos meus passos,

meus espaços, meus dias, o meu horizonte...

Sendo assim te perguntes, não somente a mim

o que deu esse fim ao que era infinito,

fez de minha emoção esta névoa que abrigo...

Recomponha o percurso cumprido por nós,

ouça bem essa voz que porcerto alardeia

no silêncio irreal da consciência oculta...

Demétrio Sena
Enviado por Demétrio Sena em 04/12/2007
Código do texto: T764807
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