SÍNDROME DE QUASÍMODO

Não me faça um gnomo na floresta

que se alastra no chão de seu capricho,

quando resta encontrar uma quimera

sob escombros da sua realidade...

Nem me torne o Quasímodo emergente

numa torre de angústia e solidão,

no vazio evidente à luz dos olhos,

quando seu capitão está na lida...

Deixe minha "beleza interior"

para quem a percebe mais a raso

e requer o licor no frasco exato...

Não me chame pra ser coadjuvante,

para ser o "Xavante" numa história

cuja glória pertence ao cara-pálida...

Demétrio Sena
Enviado por Demétrio Sena em 05/01/2008
Código do texto: T804466
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