Meu violão...meu confidente!
Dedos correm soltos nas cordas de aço
Sete notas... infinitas melodias
Ressoam em perfeita harmonia
As cifras ditadas pelo coração
Meu violão...meu confidente!
Amigo de horas fúnebres
Amigo de dias jubilosos
Traz em seu bojo recordações e segredos
As horas passam sem predizer
Absortos seguimos unidos
Cantando em tons e cadências
O universo que compõe a vida
Meu violão - madeira morta
Porém dou-lhe vida com o dedilhar do coração
Que respondem na singularidade harmoniosa
Os sons ditosos de seis cordas amigas
Cúmplices de longas jornadas