Grãos de Areia

Escolho andar nas ruas

Cujas pedras se fazem sentir e,

Os pés descalços, apalpam

Os grãos de areia

Que tornam o andar lento e prazeroso.

Grãos de areia tomam os pés.

O vento que acolhe o corpo,

Não pede licença para sussurrar, aos ouvidos,

O som do nu que me toma a alma e espalha a areia.

Com os olhos fechados, pausa.

Inspiro o cheiro do vento

E revelo, de braços abertos,

O vôo da liberdade

Que toma minha mente e

Se faz Onipresente,

Passado, presente e futuro,

Que desnudam a alma

Nas imagens misturadas que os grãos de areia

Trazem das solas dos pés ao coração.

Carlos Maciel

P.S.: Esta poesia está devidamente registrada em cartório no nome do autor. Toda reprodução sem a devida autorização sofrerá as sanções penais previstas em lei.

Carlos Maciel CJMaciel
Enviado por Carlos Maciel CJMaciel em 21/12/2005
Reeditado em 21/05/2015
Código do texto: T89165
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