poema para a noite de número 2

abriam árvores e flores,

a grama se estendia nos jardins,

havia igrejas, não promessas,

uma noite de jasmins e rosas negras,

o céu espalmado de nuvens,

o fecho de nuvens,

chuviscos,

confundia a mente com as névoas

e os abismos,

eram letras na cúpula insone,

cerradas

para o tempo da chuva,

era o tempo de moldar a terra

e beber-lhe do néctar

a flor.

andré boniatti
Enviado por andré boniatti em 04/06/2006
Código do texto: T169514
Classificação de conteúdo: seguro