poema para a noite de número 2
abriam árvores e flores,
a grama se estendia nos jardins,
havia igrejas, não promessas,
uma noite de jasmins e rosas negras,
o céu espalmado de nuvens,
o fecho de nuvens,
chuviscos,
confundia a mente com as névoas
e os abismos,
eram letras na cúpula insone,
cerradas
para o tempo da chuva,
era o tempo de moldar a terra
e beber-lhe do néctar
a flor.