poema para a noite de número 3
persegui a corrente
dos fantasmas perdidos
ensandecidamente
despido,
o vinho que deitava
da boca comprimida
ungia do veneno
o sopro de mi'a vida,
eram tempos de que o tempo se esquece,
eram noites e rezas noturnas,
quando longe estendia meus olhos
e as trevas seguiam comigo
por ruas desertas
e rios.