poema para a noite de número 3

persegui a corrente

dos fantasmas perdidos

ensandecidamente

despido,

o vinho que deitava

da boca comprimida

ungia do veneno

o sopro de mi'a vida,

eram tempos de que o tempo se esquece,

eram noites e rezas noturnas,

quando longe estendia meus olhos

e as trevas seguiam comigo

por ruas desertas

e rios.

andré boniatti
Enviado por andré boniatti em 07/06/2006
Reeditado em 10/02/2019
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