MORTE!
Esvaem-se meus poucos instantes
Numa triste e fria madrugada
A Morte beija meus lábios
É o destino... a verdadeira estrada!
Esvaem-se meus instantes
Tantos obstáculos traspassei
Venenos de amor os provei
Se os mesmos matam, ou curam, não sei
Mas contem doses loucuras, já os senti, já amei!
E esvaem-se meus últimos instantes...
E dantes desilusões, sinto meu sonho padecer
A principal morte, é irritante, acontece num instante
De morrer a alma, sem antes o corpo morrer!
Esvaem-se...meus últimos... instantes...
Os lábios, cansados, tremem...não expeli mais nada...
...
(... silêncio..)
Este trabalho está registrado na Biblioteca Nacional-RJ