“VIDA DO CAMPO”.

   

 

Quando o dia amanhece

O sol nasce avermelhado,

Cai o orvalho, o campo enverdece,

Vai o vaqueiro e prende o gado

Berrante parece uma prece;

E o pasto todo enfeitado...

 

O galo sai do poleiro...

E bate as asas apressado,

Um cantar bem corriqueiro

É um sujeito assanhado,

Pega a galinha ligeiro

E mostra que é macho arretado!

 

O dia passa tão lindo...

Aquele monte azulado,

A tarde então vai caindo

O vaqueiro toca o gado;

E as galinhas vão subindo

Naquele poleiro lotado...

 

É descanso do vaqueiro

Depois de um dia pesado,

Entra e acende o candeeiro

Toma um banho mal tomado,

Tem na cama um pesadelo

Pois tem o corpo cansado.