ALVOS JASMINS

ALVOS JASMINS

Sinto

neste instante,

um cheiro

suave de jasmim,

mas não vejo

nenhuma flor

por perto

com este aroma.

Olho ao redor,

mais adiante,

vejo outras flores,

exceto o jasmim,

que não vejo,

mas sinto teu

cheiro mavioso.

Se não há esta

flor, perto de mim,

se o meu olhar

não a alcança,

por que não sinto

outro perfume

de flor, a não ser

este, de jasmim,

que a brisa fresca

da manhã me traz,

e que me envolve,

qual a paz benfazeja

dos jardins agrestes?

Imagino que sinta

o cheiro do jasmim

pelo olfato, mas

me intriga, não ve-las

alvas no jasmineiro.

Deduzo então, que

elas estejam perto

de mim, porém

não as vejo, porque

exalam os olores

de jasmins espirituais.

Fecho os olhos.

Pendo a cabeça

num cochilo.

A voz do vento,

num sussurro,

me motiva sonhar.

Abro os olhos.

(não os do corpo,

mas os da alma)

E o que vejo,

são alvos jasmins.

Ao redor

do jasmineiro,

anjos entoam

árias celestiais.

Escritor Adilson Fontoura

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 12/01/2019
Reeditado em 07/11/2022
Código do texto: T6549581
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.