RASTO

Com a bela finitude Que está no princípio De todo novo dia, Mantém a sua atitude, Pensando no árduo ofício Com a pedra da filosofia.

Para, na terra da lavra Do seu íntimo garimpo, Alimentar bem a pureza, Lapidando a palavra Pela aurora do céu limpo Da matriarcal natureza.

Amolando o gume da foice Que recorta o vento E a ramagem do pasto, Na força de um boi de coice Cheio de brio e talento Que marca o seu rasto.

Enquanto na quimera Coloca toda a esperança Para o amor encontrar, Solfejando de vera Com a certa bonança Que alegra o seu andar...

****************************************Muito obrigado ao poeta Jacó Filho pela bela interação.

PEGADAS NO TEMPO

Deixamos rastos tal cometas fazem, Correndo eras na longa jornada, Neles, ver o que fomos, nos aprazem, As evoluções que já foram galgadas... Desde a luz ao ser humano, Continuamos andando, Pra onde lembranças jazem, Como centelhas emanadas... Deixamos rastos tal cometas fazem, Correndo eras na longa jornada.

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Vilmar Donizetti Pereira
Enviado por Vilmar Donizetti Pereira em 21/10/2023
Reeditado em 21/10/2023
Código do texto: T7913623
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