“O AVENTUREIRO”
O aventureiro andante
Procurando amor fraterno,
Olhar enxerga distante
Conhece o frio do inverno,
Não é um homem galante
O seu mundo é um inferno.
Hora admira o luar
Tem como cúmplice as estrelas,
Aprendeu a ler o ar...
Calcular suas ladeiras
Aonde chega é seu lar
Não é visita alvissareira.
Não tem pais nem estado
Sem amor, sem ilusão;
Não é um predestinado
Só lhe bate um coração,
Não é patrão nem empregado
O seu teto é a amplidão.
Vai ser feliz em algum momento
Que encontrar um grande amor,
Que lhe faça um juramento
E lhe provoque alguma dor,
Que faça o sentir por dentro
Algo sublime igual uma flor.