BEIJOS NA IMENSIDÃO

Se ainda que ao estimular se ardendo vai
No romper bravio de um sonho abrasador
O peito a que sente que amargar e corrói,
Extravasa das veias num crime por amor!

Nas intempéries que causam a lua e o sol,
Quando na chegada a lua que surpreende,
Num mirar ao poente ainda o belo arrebol,
Consagra o calor a que ao luar já estende!

Penetrado o peito um amor que se irradia,
Lança-se o fulgor a que a paixão comove
Interpretando na dor a que gostosa sentia,
Amor,loucura; O prazer: ventura envolve!

Tal luz da lua que os amores se prendem
No luar, vê amoroso em que a rainha lua
Não a sonhe e apenas busque não ofende,
Na luz te aponta,se a fria escuridão é sua!

Afliges sentida, que chorosa teus lamentos!
Desnudar tuas peças deixando o labirinto,
Alisando se a sorrir ainda teu firmamento
A imensidão em abraços;a beijar-lhe sinto!

Barrrinha 17 de dezembro de 2008 19:41





antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 17/12/2008
Reeditado em 13/02/2009
Código do texto: T1341007
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