HORIZONTES**

Abrir horizontes, virar a página,

acreditar no hoje, no agora.

Fazer do daqui a pouco o já.

Toda palavra,

toda pá lavra a terra,

toda palavra guardada,

toda palavra dada,

toda dádiva, toda vida.

Fazer do pouco o suficiente

e do quase nada o bastante.

O distante é meta

e meter as caras.

Não há muro intransponível

e noite que não chegue ao dia.

Não há meta impossível de se almejar.

É só por alma naquilo que se faz.

Força e vontade demovem pedra e veto.

As queixas são lágrimas,

página virada.

Lamentos são murmúrios do passado.

Vontade é o que move o mundo e coragem.

Mudar,

muda dá,

brotar,

saber conquistar.

cp-araujo@uol.com.br