O TEMPO É O MESTRE DA VIDA

Toca o Tempo nas teclas da Vida,

Ritmos alucinados a todo o momento…

Madrugadas acordam descoloridas;

Dias desencantados fogem como o vento

E as noites bordam nuas despedidas.

Fúteis melodias nascem como cogumelos…

Águas pranteadas, dizem-se alegrias;

Fenecem sonhos, crescem pesadelos;

Ilusões são tornadas, cruas melancolias

E os tempos risonhos… Nem vê-los.

A Vida corre com celeridade…

Molda-se a alma, o corpo morre;

O Tempo é senhor, esgrime a verdade;

A Luz acalma, o destino acorre;

Por fim o Amor… Alcança a Eternidade!

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{Para uma melhor leitura das rimas interiores, eis o mesmo poeta noutro formato:}

O TEMPO É O MESTRE DA VIDA

Toca o Tempo

Nas teclas da Vida,

Ritmos alucinados

A todo o momento…

Madrugadas acordam

Descoloridas;

Dias desencantados

Fogem como o vento

E as noites bordam

Nuas despedidas.

Fúteis melodias

Nascem como cogumelos…

Águas pranteadas,

Dizem-se alegrias;

Fenecem sonhos,

Crescem pesadelos;

Ilusões são tornadas,

Cruas melancolias

E os tempos risonhos…

Nem vê-los.

A Vida corre

Com celeridade…

Molda-se a alma,

O corpo morre;

O Tempo é senhor,

Esgrime a verdade;

A Luz acalma,

O destino acorre;

Por fim o Amor…

Alcança a Eternidade!