QUANDO DISSE ADEUS!
Lembro-me, do dia em que parti
naquela caixa gigante, entrei,
Sem nenhuma despedida,
Sem nenhuma coisa a te dizer,
pela minha ida,
Oh! Que ferida!!
Agora e aqui, neste Rio
estou a padecer.
Esta dor desmedida
Deixa-me dividida
Agora, perco-me no desespero da vida,
Num labirinto coberto de feridas e de saudades
Oh, que saudade!
Porque parti!?
Infeliz partida,
que me inferniza
Cobre-me com noites transparentes
Desde o dia de minha saída...
Lágrimas na face, me deslizam
Quem dera, que aí estivesse,
ou aqui estivesses,
Pois assim, ambas não conheceríamos
a dor da partida.
(Dedicado a uma grande e eterna amiga)