O SILÊNCIO DA FLOR
Amanheço brisa,
saudoso de rosas.
Visito jardins virtuais,
ouço das flores seus ais.
Gritos da sacerdotisa.
Beijo o verbo na fonte,
desvendo o silêncio na prosa.
Perdôo violinos fatais,
ancoro meus sonhos no cais,
refaço meu horizonte.
Madrugada em cordas cortantes.
Duas rosas na trilogia.
Uma terceira... não mais.
Compõe agora corais,
à espera de seus amantes.
Encantada, a rosa baila
nas arenas da filosofia
quebram-se milenares vitrais
cumpre-se a metáfora dos graais
nas lendas de Khalled e Laylah.