O SILÊNCIO DA FLOR

Amanheço brisa,

saudoso de rosas.

Visito jardins virtuais,

ouço das flores seus ais.

Gritos da sacerdotisa.

Beijo o verbo na fonte,

desvendo o silêncio na prosa.

Perdôo violinos fatais,

ancoro meus sonhos no cais,

refaço meu horizonte.

Madrugada em cordas cortantes.

Duas rosas na trilogia.

Uma terceira... não mais.

Compõe agora corais,

à espera de seus amantes.

Encantada, a rosa baila

nas arenas da filosofia

quebram-se milenares vitrais

cumpre-se a metáfora dos graais

nas lendas de Khalled e Laylah.

Darci Cunha
Enviado por Darci Cunha em 23/05/2008
Código do texto: T1002164
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