Ciúmes do sol!

Ciúmes do Sol!

O sol quando toca tua pele sinto ciúmes

Como eu um mero mortal

Possa ser tão presunçoso

Sentir ciúmes de um astro

É quase uma infâmia, ousadia de um néscio

Sabendo da tua importância

Refugio-me na minha ignorância

Um reles poeta perdido

Que procura pelo o amor

Sucumbindo-se diante do temor

Imaginando-a superior sofro

Sentindo-me pequeno diante

De o teu verdadeiro poder

Mas ergo a cabeça e sigo adiante

Chorar é inevitável

Desistir não é uma opção

Mesmo que insista um frágil coração

E este não resista depois de tal ação

Batendo incontáveis e inumeráveis vezes

Desejando ver-te apenas de longe

Por não saber o que fazer com tal sentimento