Nariz empinado II

Caminho lentamente

Com um doce balançar

Trazendo sempre na mente

Onde quero chegar.

Com os cabelos ao vento

Tenho a sensação de liberdade

Na minha imaginação invento

Sonhos de respeito e igualdade.

Um e outro assovio,

Tiram-me do mundo da lua

O meu olhar eu desvio,

De olhares gulosos, sinto-me nua!

Com o olhar de desprezo arrumo o cabelo,

Ajeito a saia, apresso os passos e empino o nariz.

Aparentemente importunada...Homens abusados!

Mas secretamente, vaidosa, me sinto feliz.