Amor
Amor é gota solitária de desejo ardente
Meio oceanos de prazeres cálidos
Amor é gosto de viça tinta quente
Ante cada primo gesto valídos
Amores, te-los-ei em mente;
Sob pena de não se-los fálidos;
Amores que detém somente;
As almas de horizontes ávidos.
Amar, que finda glória enseja?
Angelical poesia ou recital mundana?
Este céu de chamas ou ardor de anjos?
Amares tu onde quer que estejas;
Veleiros desta nau cigana;
Amares, fito lhes arranjos?