Para quem entende...

Estava escrito...

Nos meus olhos.

Estava traduzido...

Nas minhas mãos nervosas.

Não havia timidez, havia o grito

De um sentimento calado com o tempo.

Estava presente...

Nos meus versos.

Estava perceptível

No rubor do meu rosto.

Não havia timidez, havia o barulho

De um coração saindo pela boca.

Estava claro...

Para quem entende

Um ponto como letra.

Estava, mas não está mais.

Verônica dos Santos
Enviado por Verônica dos Santos em 01/08/2009
Código do texto: T1730472
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