Demência

De novo esta vontade de gritar

E de mandar às favas

Toda a minha racionalidade,

Todo o meu sentido de autodomínio,

Todo o meu conceito de felicidade.

Quero chorar como qualquer mortal

E ter-te só desejo, ser teu animal

Prá mergulhar no mar intenso do teu sexo

Sem buscar-lhe a razão,

Nem mesmo encontrar nexo.

Só me dar

E cravar-te os meus dentes

Como dois dementes

Sem mentes...

Sementes

Somente!...

Luiz Roberto Bodstein
Enviado por Luiz Roberto Bodstein em 02/07/2006
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