Quem sabe?

O róseo de minha face?

São coisas da vida.

As desilusões, talvez o choro...

Meus sorrisos francos...

Ou mesmo um desencanto.

Quem sabe?...

Pode ter sido do sol,

Da chuva, da rua,

Dos soluços

Ou de dormir de bruços.

Sou aquela que você

Não acreditou,

E desprezou.

que pode tê-lo enganado.

A que lhe amou e nada falou.

Quem sabe?

Que o róseo da face,

Seja somente reflexo

Das rosas que levou

E por não ver amor,

Não as entregou.

Denise Figueiredo

Do livro Aná & katá

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