Casa Cheia

(porque todos somos poetas)

Vejo quem amo onde está.

Num quadro?...Não.

Dentro do meu coração,

Sem emoção, só na razão.

Não esqueça amigo (a) poeta,

Somos por natural, irrisórios.

Ser dos seres que é o esteta,

Somente das letras e não um profeta.

Sou da lua amiga

E você o amigo sol.

Somos do amor o arrebol,

E da amizade à liga.

Minha mão eu lhe dei,

Hoje percebo e com susto.

Porque fiz?Eu não sei...

Mas para caminhar é justo.

Como eu num quadro não o (a)carrego,

E o meu amor, eu não lhe nego.

Se a mão não o(a) sente nem o chão,

Só pode estar dentro do meu coração.

Denise Figueiredo

" In Aná & Katá"

Escrevi um dia ao rever as cirandas de outras épocas, que fazíamos eviando email- para os amigos e depois eram colocadas em sites amigos.

Os poetas hj são outros e seus objetivos idém.