Sem rótulos

Não quero que penses que sou santo

Mas, que notes céu azul em mim, somente

Ao reproduzir o som de tantos ares

Seus, roubados nanquim aqui e agora

Se possível, atrevido peito, me defina:

O que é amor é como ele se manifesta?

A beira do oceano ou de precipícios humanos?

Uma coisa me é certa: esta lua que derrama-se em lagrimas

Já há muito ardia à flâmula de gerações passadas

Não quero que penses que sou santo

O que pinte um deus em mim

Eu só queria entender esse desespero que tenho incontido

Agora, aqui, amanhã e depois e depois e depois.

Michael Wendder
Enviado por Michael Wendder em 08/12/2009
Código do texto: T1967230
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