Sem rótulos
Não quero que penses que sou santo
Mas, que notes céu azul em mim, somente
Ao reproduzir o som de tantos ares
Seus, roubados nanquim aqui e agora
Se possível, atrevido peito, me defina:
O que é amor é como ele se manifesta?
A beira do oceano ou de precipícios humanos?
Uma coisa me é certa: esta lua que derrama-se em lagrimas
Já há muito ardia à flâmula de gerações passadas
Não quero que penses que sou santo
O que pinte um deus em mim
Eu só queria entender esse desespero que tenho incontido
Agora, aqui, amanhã e depois e depois e depois.