Me ame
Me ame no desespero da incerteza
Entre abismos de agonias retumbantes
Que repetidas tantas vezes mostram
Teu por mim, amor, de sonhos. Épico
Me ame na alegria dos prazeres
E deite-me no colo do oeste
Pra que sumas do alcance de teu ângulo
E possa vadiar todo juízo.
E me ame e tão devassa sorte tenho
De pele, sentido e toque a fio;
Durante sempre, minutos e horas. Me ame.
E agora? Que tom de prece levarei a ti,
Se despida a noite, recitar este anagrama?
Hei, psiu. Me ame. Agora? Já.