Tormento

A dor passa

A ferida seca

A pele cicatriza

A lembrança fica

A saudade é constante

A luta incessante

A vida incerta

Nunca sabemos a onde o amor nos leva

A tristeza não tem cura

Como um quadro pendurado no quarto

Vez em quando a admiramos

Alegrias passageiras ficam nas noites dos amigos

Das músicas e das vozes

Dos ditados e dizeres engraçados

Dos sorrisos extravasados

Passados apenas quando o frio da madrugada

Vem avisar que continuamos sozinhos

No Frio

Solitários por entre o edredom lilás

Não duvide nunca o que o grande amor é capaz

É como se não nos conhecêssemos

Voltamos a ser crianças e a nos descobrirmos

A vida é mesmo inserta

De certo só o momento

Ate quando em tormento

Tua saudade vem me visitar!

Rogê Luar
Enviado por Rogê Luar em 10/01/2010
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