PEGADAS

Tuas pegadas na areia,
Por breves instantes estáticas,
Repousam na minha morada,
Homem que induziu-me ao canto,
Triste cantos das madrugadas.
Valseia teus passos e relembra,
Os versos que destes destino,
Nas asas do vento ameno,
Soprados sempre na mesma direção,
Triste gemido de um ser sozinho,
Que não ousou olha-la de frente.
No poente deste horizonte distante.
Bem mais do que uma amante,
Existe uma alma que te aguarda,
Com o coração partido em pedaços,
Mas caminhas lentamente sem perceber,
Que tuas pegadas vão se apagando,
Na areia quente do dia que vai amanhecer.
Mas se ainda crês no amor que te segue,
Lança novos sonhos nos teus versos de amor ,
Para que aquele coração inquieto,
Possa deles se alimentar e não te esquecer,
Pois na curva de um rio que já beijou o mar,
Ela continua na esperança de te ver chegar

Sônia Ferraz/Serei@SP..............10/07/02

Sonia Ferraz
Enviado por Sonia Ferraz em 09/08/2006
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