Não julgamos o verbo amar

Tu segues na passarela da tua vida
Eu sigo acorrentada ao teu caminho.
Uma lágrima sofrida,
Uma vida sem ninho.

Sou parte de uma história,
Que não foi vivida.
Sou o reflexo de um sonho,
Sem começo, sem fim... Apenas estranho.

Um sexo sem nexo.
Um beijo sem sabor
Um canto de dor.

Apenas isso.
Sem nada mais a acrescentar
Contigo não se conjuga o verbo amar.

Isso explica a minha solidão
Mesmo com tantos a minha volta.
Explica o meu triste canto,
A minha surda revolta.