Coração Selvagem

Olhar penetrante,

Sorriso envolvente...

Coberto com véu.

Dança pra mim,

Carregando uma rosa,

Símbolo do coração,

Estendida em minha direção.

Sou beija-flor...

Não resisto ao calor,

Roubo o néctar desse corpo na forma de flor...

Meu coração é selvagem,

Nômade, boêmio e preste a seguir nova viagem...

Mas algo me prende e me faz acampar,

Desejando estar preso do que me libertar...

Desse beijo, desse corpo e desta alma misteriosa,

Que fervem o sangue em veias tortuosas...

Mergulhados em meio a tanto calor e suor...

O beija-flor e a rosa se fundem...

Com corpos, mãos e bocas entrelaçadas...

E duas almas, antes do toque, misturadas...