Ao Se Entregar ao Amor

Não ouvi palavras de dor.

Nem enterrei o amor

em cemitérios da memória.

Não deixei de chorar na chuva.

E nem sorri com o fim da nossa historia.

Levei-me aos primórdios da loucura.

A dança imponente se ritmava tão dúbia

que me trouxe de volta lembranças da

tua brandura.

Não existem segredos guardados.

Tão pouco esquecidos.

Obviamente revelados.

Onde sentimentos são grãos

plantados em chão fértil.

E depois das longas chuvas

de inverno

Emoções verdadeiras brotarão.

Ah que sensação é essa?

Que nos acompanha e que nos leva

as vertentes de sonhos em mosaicos?

E antes envolvidos em laços

percebemos que somos fracos

ao se entregar ao amor.

Começo então meu elo absolvi dor.

Onde acredito que sonhos me mantêm

em um mundo de poesias.

E creio fielmente na perfeição do amor.

Então não preciso nunca mais despertar.

Quero descobrir sozinho o caminho

entre as nuvens brancas dos céus.

Vou longe sem querer voltar.

Juro-te que beijar os teus lábios

fizeram-me caminhar sobre o mar.

Pude diversas vezes ver o pôr do sol.

Sair em meio a uma tempestade e

dançar em meio às gotas da chuva.

Escrever dentro de um coração

Nossos nomes em uma arvore.

E lá ficará para sempre que

eu te amo com loucura.

O que é certo ou errado agora?

Depois de ter tanta ternura?

Saber que estas tão perto

Mas fora do meu alcance.

Quero o melhor para você.

Sempre serei o sol do amanhecer.

Sempre serei a lua quando anoitecer.

Sempre serei o tempo a se mover.

Sempre serei alguém que amou você.

Renato Rodrigues
Enviado por Renato Rodrigues em 24/07/2011
Código do texto: T3114747
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