Tiraram você de mim,
sem dó, sem compaixão.
Ignoraram minha tristeza,
se doía minha alma , meu coração.
Menospresaram minhas lágrimas derramadas,
que cobrem meu rosto desfigurado, pela desilusão.
Arrancaram você de mim, às brutas, sem anestesia, sem respeito,
de qualquer jeito,como se dilacera um órgão, um pé, uma mão.
e assim estou... no pó, na fossa, vegetando , sem direção ,tal qual uma barata envenenada.
enquanto meu ser se derrama em gotas amarguradas pelo chão.
Tento de todas as formas consolar a minha alma ferida ;
me escondo, me disfarço, assim como se faz um ladrão.
Enquanto dormes o sono da inocência, eu busco consolo,
guarida... nos braços da maldita paixão.

NOTA 1:
Homenagem a todos aqueles ou aquelas que sentiram roubadas no sublime direito de amar.
2) nada comente quem não sofreu tamnha dor.